{Ensaio}

Há algum tempo não escrevia, inspiração transbordava, mas não escrevia. Tentei arduamente dedicar paixão ao que me foi proposto e isto sugou minhas outras paixões, numa busca pelo melhor desempenho naquilo. Não adiantou, nem vai adiantar.Quando não se ama, não se tem paixão por algo a fazer, não faça. Melhor o não feito que o mal feito. Certa feita ouvi "não prometas o que não podes cumprir", seria bom conseguir ser fiel ao ditado.Tudo o que antes era amado passou a clamar por mim e eu ouvia ao longe, mas as tormentas me trouxeram de volta a beira, à terra firme, ao que deixei. Nunca imaginei que um caderno vermelho fosse tão atraente, é certo que o vermelho é atraente aos olhos, porém, este foi quase que miraculoso: ao olhá-lo, um sentimento de consumo se apossou de mim, decidi que para obtê-lo (comprá-lo) precisava terminar aquele que eu começara a consumir. Pus-me a escrever novamente minhas aventuras, venturas e desventuras, diárias, mensais, anuais. Cada letra, palavra, frase, oração, destilada pelo lápis foi enfeitiçando, viciando a autora. E a vida já não é mais possível sem ver essas esplêndidas formas impressas no papel, tais quais como numa dança, entrelaçam-se  harmoniosamente e expressam o que há desde a superfície ao âmago.

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{Sim meus queridos, este era o "sweet youth".... ERA.
bjOs (saudades, mas estou de volta!)}
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Agradecimentos:
 ao querido amigo Jamess (o Bardo, da Baiúca), obrigada pelas GRANDES dicas
 ao caderno vermelho da livraria da travessa
 ao meu amor (Pedro,o flautista), que me inspira sempre.